sábado, 26 de julho de 2008

Diretório de Arte (Julho)

Victor Vasarely, nascido Vásárhelyi Győző, ( 9 de abril de 1906Paris, 15 de março de 1997)

"The Art Of Tomorow will be a Colletive Treasure or it will not be Art at all"
1953,Victor Vasarely

Victor Vasarely, nascido Vásárhelyi Győző, (Pécs, 9 de abril de 1906 — Paris, 15 de março de 1997) foi um pintor e escultor húngaro radicado na França, considerado o "pai da OP ART"(abreviatura de Optical Art), nasceu em Pécs na Hungria. Estudou em Budapeste e foi depois para Paris, onde trabalhou como designer gráfico em várias empresas de publicidade. Entre 1946 e 1948, depois de um período de expressão figurativa, decidiu optar por uma arte construtivista e geométrica abstrata.



Experimentou o uso de transparências e cores em projeções, produziu tapeçarias e publicou suas primeiras gravuras. Seus quadros combinam variações de círculos, quadrados e triângulos, por vezes com gradações de cores puras, para criar imagens abstratas e ondulantes. Viajou por muitos países, sempre recebendo vários prêmios. É considerado um dos principais artistas do movimento Op Art , entre suas obras se destacam suas "vegas" obras caracterizadas pela impressão 3D concedida as 'esferas', e por cores contrastantesVitor Vasarely dedicou-se a aspectos cinéticos da arte, as suas telas são abstractas e pretendem criar uma ilusão de movimento com elementos geométricos padronizados e cores contrastantes numa progressão matemática. Podemos dizer que as suas obras são uma celebração à velocidade da vida contemporânea. Este é um poeta do cinético.


Vega-Nor, 1969

VICTOR VASARELY "THE ABSOLUTE EYE"


Victor Vasarely VEGA-VIZI, h: 100 x w: 100 cm / h: 39.4 x w: 39.4 in


Victor Vasarely, Byss, 1979



Varios trabalhos de Victor Vasarely exposto na sua Fundação "Fondation Vasarely":
2005, Aix-en-Provence, France --- Victor Vasarely Foundation Building








A expressão "op-art" vem do inglês (optical art) e significa "arte óptica". Defendia para arte "menos expressão e mais visualização". Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo precário e instável, que se modifica a cada instante.
Apesar de ter ganho força na metade da década de 1950, a Op Art passou por um desenvolvimento relativamente lento. Ela não tem o ímpeto atual e o apelo emocional da Pop Art; em comparação, parece excessivamente cerebral e sistemática, mais próxima das ciências do que das humanidades. Por outro lado, suas possibilidades parecem ser tão ilimitadas quanto as da ciência e da tecnologia.





Op Art é um termo usado para descrever certos quadros feitos principalmente na década de 1960, que exploram a falibilidade do olho pelo uso de ilusões ópticas. Aquelas figuras que ficamos olhando hipnotizados e que muitas vezes nos provocam até a sensação de movimentos.

Efeito Optico devido á refracção da luz


Principais artistas do movimento de "arte óptica":

Alexander Calder (1898-1976) - Criou os móbiles associando os retângulos coloridos das telas de Mondrian à idéia do movimento. Os seus primeiros trabalhos eram movidos manualmente pelo observador. Mas, depois de 1932, ele verificou que se mantivesse as formas suspensas, elas se movimentariam pela simples ação das correntes de ar. Embora, os móbiles pareçam simples, sua montagem é muito complexa, pois exige um sistema de peso e contrapeso muito bem estudado para que o movimento tenha ritmo e sua duração se prolongue.

Victor Vassarely - criou a plástica cinética que se funda em pesquisas e experiências dos fenômenos de percepção ótica. As suas composições se constituem de diferentes figuras geométricas, em preto e branco ou coloridas. São engenhosamente combinadas, de modo que através de constantes excitações ou acomodações retinianas provocam sensações de velocidade e sugestões de dinamismo, que se modificam desde que o contemplador mude de posição. O geometrismo da composição, ao qual não são estranhos efeitos luminosos, mesmo quando em preto e branco, parece obedecer a duas finalidades. Sugerir facilidades de racionalização para a produção mecânica ou para a multiplicidade, como diz o artista; por outro lado, solicitar ou exigir a participação ativa do contemplador para que a composição se realize completamente como "obra aberta".

Op art é um termo usado para descrever a arte que explora a falibilidade do olho e pelo uso de ilusões ópticas.
A expressão "op-art" vem do inglês (optical art) e significa "arte óptica". Defendia para arte "menos expressão e mais visualização". Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo mutável e instável, que não se mantém nunca o mesmo.
Os trabalhos de op art são em geral abstractos, e muitas das peças mais conhecidas usam apenas o preto e o branco. Quando são observados, dão a impressão de movimento, clarões ou vibração, ou por vezes parecem inchar ou deformar-se.
Apesar de ter ganho força na metade da década de 1950, a Op Art passou por um desenvolvimento relativamente lento. Ela não tem o ímpeto atual e o apelo emocional da Pop Art; em comparação, parece excessivamente cerebral e sistemática, mais próxima das ciências do que das humanidades. Por outro lado, suas possibilidades parecem ser tão ilimitadas quanto as da ciência e da tecnologia.
O termo surgiu pela primeira vez na Time Magazine em Outubro de 1964, embora já se produzissem há alguns anos trabalhos que hoje podem ser descritos como "op art". Sugeriu-se que trabalhos de Victor Vasarely, dos anos 30, tais como Zebra (1938), que é inteiramente composto por listas diagonais a preto e branco, curvadas de tal modo que dão a impressão tridimensional de uma zebra sentada, devem ser consideradas as primeiras obras de op art.
Em 1965, uma exposição chamada The Responsive Eye (O Olho que Responde), composta inteiramente por trabalhos de op art, abriu em Nova Iorque. Esta exposição fez muito para trazer a op art à ribalta, e muitos dos artistas hoje considerados importantes no estilo exibiram lá trabalhos seus. Em seguida, a op art tornou-se tremendamente popular, e foram usadas imagens de op art em vários contextos comerciais. Bridget Riley tentou processar uma empresa americana, sem sucesso, por usar um dos seus quadros como base para um padrão de tecido.
Bridget Riley é talvez a mais conhecida dos artistas de op art. Inspirando-se em Vasarely, pintou uma série de quadros só com linhas pretas e brancas. No entanto, em vez de dar a impressão de um objecto do mundo real, os seus quadros deixavam frequentemente a impressão de movimento ou cor.
Mais tarde, Riley produziu trabalhos coloridos, e outros artistas de op art também trabalharam com cor, embora estes trabalhos tendam a ser menos conhecidos. Contrastes violentos de cor são por vezes usados para produzir ilusões de movimento similares às obtidas a preto e branco.
Outros artistas op art dignos de nota são Alexander Calder, Youri Messen-Jaschin e Victor Vassarely.

sábado, 19 de julho de 2008

Diretório de Arte (Julho)


Giacomo Balla (Julho 18, 1871 - 1 de Março, 1958) Pintor Italiano
Movimento Futurista



A TÉCNICA DA REPETIÇÃO

Vida
Giacomo Balla nasceu em Turim, na Itália, em 1871. Em 1910 declarou publicamente sua filiação ao movimento futurista do qual se afastou em 1931. Morre no ano de 1958, em Itália.

Obra
O pintor italiano durante a sua obra tentou endeusar os novos avanços científicos e técnicos por meio de representações totalmente desnaturalizadas, sem chegar a uma total abstracção. Mesmo assim, mostrou grande preocupação com o dinamismo das formas, com a situação da luz e a integração do espectro cromático. A sua formação académica restringiu-se a um curso nocturno de desenho, de dois meses de duração, na Academia Albertina de Turim, sua cidade natal. Em 1895 o pintor mudou-se para Roma, onde apresentou regularmente suas primeiras obras em todas as exposições da Sociedade dos Amadores e Cultores das Belas-Artes.Cinco anos mais tarde, fez uma viagem a Paris, onde entrou em contacto com a obra dos impressionistas e neo-impressionistas e participou em várias exposições. Na volta a Roma, conheceu Marinetti, Boccioni e Severini. Um ano mais tarde, junta-se a eles para assinar o Manifesto Técnico da Pintura Futurista.Preocupado, como seus companheiros, em encontrar uma maneira de visualizar as teorias do movimento, apresentou em 1912 seu primeiro quadro futurista intitulado Cão na Coleira ou Cão Atrelado.Dissolvido o movimento, Balla retornou às suas pinturas realistas e voltou-se para a escultura e a cenografia. Embora em princípio Balla continuasse influenciado pelos divisionistas, não demorou a encontrar uma maneira de se ajustar à nova linguagem do movimento a que pertencia. Um recurso dos mais originais que ele usou para representar o dinamismo foi a simultaneidade, ou desintegração das formas, numa repetição quase infinita, que permitia ao observador captar de uma só vez todas as sequências do movimento.


Velo di vedova paesaggio Corazzata vedova(1919)

Óleo sobre Tela, 105 x 110 cm, Mart, VAF - Stiftung, Rovereto

Giacomo Balla, Pessimismo e Optimismo, 1923 Oil on Canvas
Giacomo Balla.Abstract Speed and Sound, 1913-14.ÓleoA velocidade,conseqüência da moderna tecnologia, é expressa na pintura pelo dinamismo da forma.
É um dos elementos característicos desse estilo. O
artista deseja dar forma plástica à velocidade em um espaço bidimensional.
Procura
expressar o movimento real, registrando a velocidade descrita pelas figuras no espaço.

O pintor futurista não está interessado em recriar a imagem de um automóvel, mas captar em forma plástica a velocidade, o movimento.Essa é a preocupação estética do futurismo.Sua origem está na Itália no manifesto programático de Marinetti, promulgado em 1909, em publicação do “Le Figaro”.“…um automóvel rugente, que parece correr sobre a metralha, é mais bonito que a Vitória de Samotrácia”.
O artista só vê
beleza quando associada à luta. Nenhuma obra desprovida de caráter agressivo pode ser uma obra prima.”

O grupo futurista italiano em Paris.Da esquerda para a direita: Carrà, Russolo, Marinetti, Boccioni e Severini


Aderem a esse movimento:Carlos Carrá (1881-1966)
Giacomo Balla (1871-1958), turinês

Giacomo Balla.The Hand of the Violinist, 1912. Óleo.
Gino Severini (1883-1966)

Gino Severini. Cannon in action, 1915.
Umberto Boccioni (1882-1916)



Umberto Boccioni. Charge of the lancers, 1915. Têmpera e colagem sobre papel cartão


O que distinguirá o movimento do corpo no espaço, em composições cubistas e analíticas daquelas do Futurismo, é que no Cubismo o movimento simultâneo da figura é registrado em planos estáticos.A figura é vista em vários ângulos, sempre em repouso .E, no Futurismo, a figura, o movimento da mesma e o deslocamento no espaço são projetados na composição.

O futurismo é um movimento artístico e literário, que surgiu oficialmente em 20 de Fevereiro de 1909 com a publicação do Manifesto Futurista, pelo poeta italiano Filippo Marinetti, no jornal francês Le Figaro. Embora tenha começado como um movimento de reforma literária, em breve o futurismo expandiu-se e abarcou outras disciplinas, à medida que jovens artistas italianos respondiam com entusiasmo a seu chamado às armas.
O movimento, a velocidade, a vida moderna, a violência, as máquinas e a quebra com a arte do passado eram as principais metas do futurismo.
Foi elaborado um primeiro “Manifesto dos pintores futuristas”, datado de 11 de Fevereiro de 1910 e logo surgiu um segundo, em 11 de Abril de 1910, intitulado “Pintura futurista: manifesto técnico”, no qual os artistas se declaravam “os primitivos de uma nova sensibilidade, completamente transformada”, e apresentavam ideias mais concretas sobre como realizar essa nova sensibilidade: O gesto que reproduziríamos na tela já não será mais um momento fixo no dinamismo universal. Será simplesmente a própria sensação dinâmica. Nesse manifesto constava ainda que:
«Deve ser feita uma limpeza radical em todos os temas gastos e mofados a fim de se expressar o vórtice da vida moderna - uma vida de aço, febre, orgulho e velocidade vertiginosa.»
Os artistas futuristas deparavam-se com o sério problema de representar a velocidade em objectos parados e as soluções apresentadas foram a representação de seres humanos ou animais com múltiplos membros dispostos radialmente e em movimento triangular.
Embora, tentassem se distanciar dos cubistas, os futuristas tiveram um débito para com eles. Numa época em que o cubismo era muito pouco conhecido fora de Paris, usaram as formas geométricas e os planos de intersecção cubistas, em combinação com cores complementares. Num certo sentido, puseram o cubismo em movimento.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

"Espasmo"

Pintura a óleo, 81x110, 3/7/2008
Técnica mista, pintura de acrílico/óleo e spray, um quadro cujo objectivo primordial é a estimulação visual ao mais alto nível. Uso além de pincéis, a espátula.... Influências a nivel de organização, construção dos elementos e cores, por parte do artista Gino Savarino.







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