Óscar M. Domínguez ( 3 de Janeiro de 1906 - 1 Janeiro de 1957), foi de todos os artistas que tive o privilégio de ver as obras na minha viagem a Madrid que mais me marcou.
Foi um pintor Espanhol do movimento surrealista, nasceu em San Cristóbal de La Laguna na Ilha de Tenerife. Com 21 anos foi para Paris, onde trabalhou inicialmente para o seu pai no mercado central de Les Halles, e passou as suas noites bebendo em cabares. Então frequentou algumas escolas de arte, e visitou galerias e museus. Domínguez rapidamente se sentiu atraído pelos pintores Avant-gard, nomeadamente Yves Tanguy e Pablo Picasso, cujas influencias são bastante evidentes nos seus primeiros anos. Aos 25 anos fez o seu auto-retrato, em que se retratou tendo uma mão deformada e as veias do seu braço cortadas ( Domínguez que desde os 10 anos de idade que sofre de uma doença degenerativa, deformação dos seus ossos e membros), algo que quase se veio a profetizar, pois aos 27 anos de idade, cometeu suicídio pelo método de sangramento pelas veias do braço. Em 1933 Domínguez conheceu André Breton ( poeta, escritor visto como o teorito do surrealismo) e Paul èluard, conhecido como o poeta do movimento, participou um ano mais tarde na exibicção Surrealista que decorreu em Copechagen, seguindo-se Londres e Tenerife em 1936 .
Óscar domínguez, Retrato de Selina Calzadilla 1927
Óscar Domínguez, Souvenir de Paris 1930
Óscar Domínguez, Dibujo 1933
Óscar Domínguez, Los niveles del deseo 1933
Óscar Domínguez, Souvenir de Paris 1930
Óscar Domínguez, Dibujo 1933
Óscar Domínguez, Los niveles del deseo 1933
Autorretrato 1933
Le Piano 1933
La Boule Rouge o Composition Surrealiste I 1933
Desir d ete
Retrato de Roma 1933
Le Piano 1933
La Boule Rouge o Composition Surrealiste I 1933
Desir d ete
Retrato de Roma 1933
Oscar Dominguez, Bullfight
Óscar Palazón Domínguez, Le Chasseur " The Hunter", quadro a óleo 61 x 50 cm, Museu de Belas Artes de Bilbao
Óscar Domínguez, El Piano, pintura a óleo, 28.5 x 46.3 cm, Fundacion Caixa Galicia
Óscar Domínguez, El Drago, 82.5 x 61.5 cm, Fundacion Caixa Galicia
Esta tela é uma das suas obras mais emblemáticas. Datada do mesmo ano que a obra anterior, mostra as mesmas influÊncias surreais: paisagem, simbolismo, objectos e figuras. Esta árvore é um símbolo das ilhas Canárias, em vários retratos o dragão aparece ligado á figura do piano e uma mulher, aqui encontramos a forma como o fundo de um corpo feminino, encontrando-se sob o piano de atitude sexualmente explícita, misturando-se com as raízes da árvore, e um leão uma das figuras mais recorrentes so surrealismo. Na mitologia Grega, o Jardim das Hespérides, que muitos autores colocam nas ilhas canárias, crecimento de maçãs douradas nas árvores, jardim este que era guardado por Ladon, um dragão feroz, com 100 cabeças que cospem fogo e que os gregos antigos associam á erupção do Teide. Os galhos das árvores pode estar associada á cabeça do dragão também, segundo a mitologia, quando ele morreu, tornou-se uma árvore que deu origem á lenda do dragão. Breton, em sua viagem para as Canárias, em 1935, chamou-o, relativo aos termos mágico e ancestral tanto interesse para os surrealistas. Não surpreendentemente, Breton chamado Dominguez no seu dicionário como dragonnier Le Surreal, deixando o artista identificado estar árvore para sempre.
Interior Metafísico, "Metaphysical Interior" atribuido a Giorgio de Chirico ( Italiano 1888-1978), e Óscar Dominguez, Museu de Arte Cleveland
Os Surrealistas, consideram os quadros Metafísicos dos ano 1910 como modelos de exploração do inconsciente dos sonhos. Durante muitos anos este quadro foi propriedade do Surrealista Paul Éluard, obra esta inicialmente atríbuida a Chirico mas mais tarde contestado, e finalmente atríbuida ao verdadeiro dono, òscas Domínguez.
Óscar Manuel Domínguez, La Ciclista 1946, 73 x 60cm, Museu Nacional de Bellas Artes de Buenos Aires, Argentina
Óscar Domínguez, Machine à coudre électro-sexuelle, pintura a óleo, 1934-1935, 100.2 x 80.8 cm
Óscar Domínguez, "Personnages surréalistes", pintura a óleo 65 x 165 cm
Óscar Palazón Domínguez, Le Chasseur " The Hunter", quadro a óleo 61 x 50 cm, Museu de Belas Artes de Bilbao
Óscar Domínguez, El Piano, pintura a óleo, 28.5 x 46.3 cm, Fundacion Caixa Galicia
Óscar Domínguez, El Drago, 82.5 x 61.5 cm, Fundacion Caixa Galicia
Esta tela é uma das suas obras mais emblemáticas. Datada do mesmo ano que a obra anterior, mostra as mesmas influÊncias surreais: paisagem, simbolismo, objectos e figuras. Esta árvore é um símbolo das ilhas Canárias, em vários retratos o dragão aparece ligado á figura do piano e uma mulher, aqui encontramos a forma como o fundo de um corpo feminino, encontrando-se sob o piano de atitude sexualmente explícita, misturando-se com as raízes da árvore, e um leão uma das figuras mais recorrentes so surrealismo. Na mitologia Grega, o Jardim das Hespérides, que muitos autores colocam nas ilhas canárias, crecimento de maçãs douradas nas árvores, jardim este que era guardado por Ladon, um dragão feroz, com 100 cabeças que cospem fogo e que os gregos antigos associam á erupção do Teide. Os galhos das árvores pode estar associada á cabeça do dragão também, segundo a mitologia, quando ele morreu, tornou-se uma árvore que deu origem á lenda do dragão. Breton, em sua viagem para as Canárias, em 1935, chamou-o, relativo aos termos mágico e ancestral tanto interesse para os surrealistas. Não surpreendentemente, Breton chamado Dominguez no seu dicionário como dragonnier Le Surreal, deixando o artista identificado estar árvore para sempre.
Interior Metafísico, "Metaphysical Interior" atribuido a Giorgio de Chirico ( Italiano 1888-1978), e Óscar Dominguez, Museu de Arte Cleveland
Os Surrealistas, consideram os quadros Metafísicos dos ano 1910 como modelos de exploração do inconsciente dos sonhos. Durante muitos anos este quadro foi propriedade do Surrealista Paul Éluard, obra esta inicialmente atríbuida a Chirico mas mais tarde contestado, e finalmente atríbuida ao verdadeiro dono, òscas Domínguez.
Óscar Manuel Domínguez, La Ciclista 1946, 73 x 60cm, Museu Nacional de Bellas Artes de Buenos Aires, Argentina
Óscar Domínguez, Machine à coudre électro-sexuelle, pintura a óleo, 1934-1935, 100.2 x 80.8 cm
Óscar Domínguez, "Personnages surréalistes", pintura a óleo 65 x 165 cm
3 comentários:
Gostei muito, adoro surrealismo de uma maneira geral :º)
Eu gostei muito como gosto de tudo o que é surrealismo...mas este Óscar Dominguez é de todos o que mais se parece com o pai do Surrealismo - o mestre Dali.
Neste sentido, reconheço-lhe mestria mas pouca originalidade.
Mesmo assim, é Brutal!
ótimo blog!
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